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Leis antipirataria



No decorrer dos últimos dias, um dos principais assuntos veiculados em telejornais e redes sociais foi à discussão em torno da avaliação na maneira como as leis antipirataria “SOPA” e “PIPA” iriam interferir na sociedade, caso fossem aprovadas. Lógico que eu não poderia me firmar neutro neste debate, afinal como estudante e usuário da internet, também tenho minhas convicções a respeito do assunto.  Muitos prostestos marcaram a semana e fica bastante visível a insatisfação do povo a partir da análise das imagens ilustrativas no início do texto. Uma sociedade nos tempos de crise permanece unida e foi esta união a principal barreira em dar seguimento às proposta de lei e o motivo principal em enviá-las diretamente para o arquivo, por falta de apoio popular. Essa atmosfera de conflito é um convite muito atrativo e impulsiona o cidadão a pensar ( filosofar).
Para não tornar o texto algo cansativo, eu vou tentar sintetizar ao máximo o meu raciocínio. Inicialmente é necessário entender que o ponto de partida para analisar esta situação é a tentativa de restringir o acesso a informações disponíveis na internet. A  sociedade ficou em alerta, pois este é um caminho perigoso e cheio de dúvidas, afinal a proposta inicial traz em suas entrelinhas a possibilidade de se  introduzir a “censura” algo que é repugnado pelos países democráticos, como é o caso do Brasil. É interessante  perceber que existe um conflito muito restrito entre lei e moral neste caso em concreto. Agora eu te pergunto, é lícito legislar sobre algo tão enraizado na sociedade como é o caso de fazer downloads de vídeos, músicas e outros arquivos? Se for lícito, até que ponto essa interferência seria tolerável? Será se moralmente falando é um erro o governo impor coercivamente a maneira correta de usar a internet? A vida em sociedade é cheia de dilemas entre fazer o certo ou o errado, escolher o caminho pela direita ou pela esquerda, falar ou se calar. Quer ver como no dia-a-dia estamos em eterno conflito? por exemplo, alguns leitores são a favor da legalização da maconha e outros são fervorosavente contra, outros são a favor da legalização do aborto e outros são contra, uns são defensores da pena de morte e outros priorizam os direitos humanos.
Para você o que é justiça? Esta pergunta é difícil de responder? No caso das leis “SOPA” e “PIPA” aqueles que a defendem argumentam a justiça defindo-a como o "bem-estar da sociedade", ou seja, garantindo os direitos autorais, maiores investimentos na área seriam feitos, pois os produtores se sentiriam mais “motivados” a trabalhar, já que  a recompensa financeira teria o destino certo. Na outra ponta, os que são contra, argumentam a justiça defindo-a como o direito a liberdade em usar os recursos da internet da melhor maneira possível para atender as suas necessidades. E agora, o que fazer?
Na minha opinião, sou a favor da liberdade em utilizar a internet como fonte de pesquisa. Entendo que a lei é algo que deve ser estabelecido com o objetivo de garantir a estabilidade da sociedade, e neste caso uma possível “aprovação” destes textos legais traria insegurança para o meu, o seu e o direito de todos ao conhecimento.
Que estas leis fiquem arquivadas por um bom tempo e que a justiça (no que tange a nossa liberdade)seja respeitada e resguardada.  
"Quando as leis são injustas, não têm força no foro da consciência."
(Jaime de Balmes)

2 comentários:

O Meu Canto Do Mundo "Two" disse...

não se esqueçam essa discurso vai muito mais alem... o blog como sempre animador e interessante man.

Jadson disse...

Valeu meu amigo!!Vocês também fazem parte do projeto. O blog é nosso. Abraço