twitter
    Find out what I'm doing, Follow Me :)

Bahia: um carnaval de violações dos direitos humanos.


Desde o dia 31 de janeiro a Polícia Militar do estado da Bahia entrou em greve. Para quem não sabe, uma das principais reivindicações dos policiais militares é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300/2008 cuja analise está atrelada a outros empecilhos, entretanto ao ser aprovada, os vencimentos da categoria poderia chegar a cerca de R$ 3,5 mil, segundo estimativas do autor da matéria, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
A cada dia que passa, a onda de vandalismo e violência se tornou rotina na capital baiana e em algumas cidades do interior. Hoje pela manhã, por exemplo, minha irmã precisou fechar imediatamente o correspondente bancário no comércio de Alagoinhas (cidade do interior), devido à agonia e desespero das pessoas que circulavam pelo local em consequência de alguns assaltos que estavam acontecendo em lojas próximas, sendo agravado pela morte de um homem vitima de uma balada disparada pelos bandidos. Ainda bem que os comerciantes locais tiveram o bom senso e fecharam as portas para tentar coibir os assaltos e preservar a integridade física dos funcionários. Em Salvador a coisa está pior, pois a cidade parece um cemitério, afinal as pessoas só saem de casa em caso de necessidade. Universidades (o reitor da minha Universidade publicou um ato adiando o calendário acadêmico sem previsão de retorno), escolas, lojas, Justiça Federal e outros estabelecimentos permanecem fechados até normalizar a situação. O governador do estado virou alvo de toda essa confusão e de certo modo isso é compreensível, pois o mesmo sabia da insatisfação dos policias militares e poderia já ter valorizado mais o trabalho dessas pessoas há bastante tempo. O ultraje público ao caso em questão se resume em duas questões:
1-Pagamos altos impostos;
2-E financiamos a incompetência da gestão estadual.
Já se passaram oito dias desde o inicio da greve e o impasse ainda é visível, assim, o que me revolta é a postura dos militares, afinal como vem sendo constatado alguns casos de vandalismo faz parte da estratégia da greve para tentar deixar o povo em pânico. Tenho certeza que alguns dos principais líderes desta greve têm interesse político no meio, entretanto acredito que não seja preciso citar nomes. Mas, a pergunta que não se cala é até quando essa situação vai ser sustentada? Vejam o que diz a nossa Constituição Federal:
Art. 34 A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
 III -  pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
Vai ser preciso uma intervenção federal neste caso? Quais as medidas que o governo federal está tomando com relação às greves por parte dos servidores público, já que os parlamentares nunca disciplinaram sobre o caso? Até o momento o que pode ser constatado é que a Bahia foi bastante prejudicada com todo esse movimento nesta época, mas sem contabilizar os prejuízos econômicos advindos desta greve eu me preocupo com os prejuízos sociais. Espero que os militares se conscientizem, voltem às atividades e aceitem o acordo proposto pelo governo do Estado que está sendo divulgado pelos canais de televisão do Estado.
             Enfim, a Bahia pede paz!!!!

0 comentários: